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By Ferramentas Blog

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

MUSEU DO ORATÓRIO TEM PROGRAMAÇÃO ESPECIAL NA 5ª PRIMAVERA DE MUSEUS

Museu do Oratório tem programação especial na 5ª Primavera de Museus


Com o tema “Mulheres, Museus e Memórias”, o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) realiza a 5ª Primavera de Museus entre os dias 19 e 25 de setembro. A edição deste ano abre espaço para reflexões sobre como o gênero, a mulher e o feminino estão sendo pensados na contemporaneidade.

O Museu do Oratório, responsável por um acervo de vocação feminina, preparou uma programação especial para a Primavera de Museus 2011 com visitas orientadas, palestra, oficinas e sarau com o grupo Trovadores de Minas. A Instituição possui um conjunto de oratórios e objetos de fé que foram coletados e conservados pela colecionadora Angela Gutierrez. São elementos que tratam da fé feminina e das relações familiares e sociais, as quais a mulher pode ser vista como a guardiã das tradições e da memória ao longo dos tempos.

O Museu é um dos principais de arte sacra do Brasil e funciona diariamente, das 9h30 às 17h30, na Casa Capitular da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo (Adro do Carmo, 28 Centro Ouro Preto – MG).

Confira a programação do Museu do Oratório –5ª Primavera de Museus

Dia 19 de setembro (segunda-feira)
Das 14h30 às 16h30 - palestra "Gênero e público nos museus em Ouro Preto: apontamentos e resultados preliminares do projeto de pesquisa", com a professora MSc. Ana Cristina Audebert R. Oliveira e a estudante do curso de museologia da UFOP Thayane Martins.

Dias 20 e 21 de setembro (terça e quarta-feira)
Das 9h30 às 17h30 – visita orientada: referências femininas no acervo do Museu do Oratório. Entrada Franca. Agendamentos de grupo para visita, pelo telefone (31)3551-5369

Dia 21 de setembro (quarta-feira)
Das 19h às 21h30 - Oficina de Confecção de Luminária. Ornamentação de Luminária. Homenagem à “Mãe Educadora – Sant’ Ana Mestra”.
Público alvo: alunos do AJA (Alfabetização de Jovens e Adultos) de Escolas Municipais

Dia 22 de setembro (quinta-feira)
Das 14h às 17h - Oficina de Confecção de Luminária. Ornamentação de Luminária. Homenagem à “Mãe Educadora – Sant’ Ana Mestra”.
Público alvo: pessoas maiores de 10 anos da comunidade.

Dia 23 de setembro (sexta-feira)
Das 19h às 20h30 – Sarau: Trovadores de Minas – Homenagem à Mulher. Grupo de Ouro Preto/MG . Regente: Maria Teresa Guimarães. Apresentação aberta ao público.

Mais informações pelo telefone (31)3551-5369 ou na recepção do Museu, no Adro da Igreja do Carmo, Centro, Ouro Preto-MG.
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Fonte: Converso Comunicação
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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Por que Minas Gerais não tem mar?

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Por que MG não tem mar?
É porque os mineirins quando terminam de rezar o "painóço", cheios de fé, dizem:



Colaboração de nossa amiga Laila Guliherme (SP). Obrigada, Laila! :)

domingo, 11 de setembro de 2011

"O Mineiro e o Queijo" - Documentário de Helvécio Ratton

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Documentário de Helvécio Ratton, "O Mineiro e o Queijo" estreia dia 23 em BH

Filme trata da polêmica gerada em torno da qualidade do produto, que é elogiado pelos chefs. "O Mineiro e o Queijo" é um documentário político e poético de Helvécio Ratton. Patrimônio cultural do Brasil, o queijo Minas artesanal é proibido de circular fora de Minas Gerais.
Produção
Quimera Filmes, 30 de setembro nos cinemas.




Seção: Cinema - 11/09/2011 08:15

Simples e chique

Documentário de Helvécio Ratton, "O mineiro e o queijo" estréia dia 23 em Belo Horizonte. Filme trata da polêmica gerada em torno da qualidade do produto, que é elogiado pelos chefs

Eduardo Tristão Girão

Queijos feitos artesanalmente, diferentemente  do padrão, são maturados por vários dias em temperatura ambiente (Rusty Marcellini/Divulgação )
Queijos feitos artesanalmente, diferentemente do padrão, são maturados por vários dias em temperatura ambiente

Faça o teste: quando for comprar queijo minas, procure pelo artesanal e leve também o padrão, ambos com mesmo ponto de cura, para comparar. Abra-os e perceba as diferenças de textura, aroma e sabor. Produto tipicamente mineiro, o queijo feito por pequenos artesãos das regiões da Canastra, Serro, Araxá e Cerrado (Alto Paranaíba) é um ícone da excelência gastronômica do estado e coloca o Brasil no mapa, ao lado de países europeus - leia aqui no Blog - . Seguindo tradições seculares herdadas dos portugueses e passadas de pai para filho, até hoje ele é elaborado com leite cru (não pasteurizado) de vaca. Curiosamente, aí começa o problema.


As características que tornam o queijo minas artesanal tão especial ao mesmo tempo inviabilizam que ele seja comercializado fora do estado e dificultam a sobrevivência dos que dele dependem para viver, verdadeiros artistas como Zé Mário, Luciano Machado e Zé Pão. Foi justamente dessa contradição que nasceu o documentário "O mineiro e o queijo", do diretor Helvécio Ratton, que terá pré-estreia dia 17, no Festival Internacional de Cinema e Alimentação Slow Filme, em Pirenópolis (GO), e chega às salas de exibição do país dia 23, começando pelos cinemas Belas Artes e Savassi, em Belo Horizonte. São Paulo e Rio de Janeiro só o assistirão a ele uma semana depois.

Apesar de ter seu modo artesanal de fazer registrado como bem imaterial tanto pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha, 2002) como pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan, 2008)- leia aqui no Blog -, esse produto nobre tem sua circulação fora de Minas Gerais proibida se não passar pelo menos 60 dias curando num entreposto fiscalizado pelo Ministério da Agricultura, onde recebe carimbo do Serviço de Inspeção Federal (SIF). É o que estabelece lei de 1952. Fora isso, estudam-se alterações na legislação que obriga os pequenos produtores a fazer grandes reformas em suas queijarias, colocando-os em desvantagem perante laticínios industriais.



“Por volta de 2006, me interessei em abordar o lado da tradição e história do queijo minas num filme. O comentarista de gastronomia Rusty Marcellini ficou sabendo, me procurou, assumiu a pesquisa e colaborou no roteiro. Então, atrás da tradição, encontramos a contradição. Todo mundo sempre se surpreende com a proibição da venda desse queijo fora do estado. É uma questão absurda e que pediu que avançássemos no debate. O queijo faz parte da vida da gente e a legislação é descaradamente contra o queijo artesanal”, afirma Helvécio.



A viagem para pré-produção do documentário foi feita entre março e abril do ano passado e durou cerca de duas semanas, englobando oito cidades das regiões queijeiras da Canastra, Serro e Cerrado. Nesse período, a equipe fez entrevistas, relatórios, fotos e algumas gravações amadoras. As filmagens, que começaram na sequência desse processo, duraram quase 20 dias, sendo que as imagens finais foram captadas só mês passado. Gravado em HD, tem 72 minutos, trilha de Tavinho Moura e será lançado em DVD no fim do ano. Chegará à televisão ano que vem e há possibilidade de ser exibido na Europa.

7. Modo de Fazer - Tavinho Moura by valeriabethonico

Polêmica - Helvécio vê paralelo entre o documentário e o primeiro trabalho autoral que realizou, Em nome da razão (1979). “Foi filmado num hospício de Barbacena e causou impacto muito grande na época por causa da luta antimanicomial. Foi como se eu tivesse roubado imagens lá de dentro e tudo aquilo tivesse ultrapassado os cinemas. Com "O mineiro e o queijo" sinto o mesmo. Quero informar e provocar polêmica, para saber se as razões em torno do queijo se sustentam. Espero que o filme cumpra esse papel e que as autoridades se pronunciem. A sociedade precisa saber disso. A situação está madura para que os interlocutores sentem à mesa para conversar”, analisa.


Se são todos eles produtores pequenos (alguns não fazem mais de 10 queijos por dia), incomodariam tanto assim a indústria de laticínios, supostamente a favor do “imperialismo higiênico” (palavras do próprio Helvécio) copiado dos Estados Unidos? “É uma produção muito grande se lembrarmos que são pelos menos 30 mil famílias vivendo disso, envolvendo 150 mil empregos diretos e indiretos. Economicamente é expressivo, corresponde a um quarto do que produzem os grandes laticínios mineiros. Só o Mercado Central de Belo Horizonte vende 80 toneladas de queijo minas artesanal por mês”, afirma.



• Exame de dna

Que a ascendência do queijo minas artesanal é portuguesa, ninguém duvida. Há quem defenda que sua origem está no arquipélago dos Açores, onde se produz com leite de vaca o queijo da Ilha de São Jorge, mas a versão mais aceita é a de que ele deriva do mítico queijo Serra da Estrela. Apesar de serem bem diferentes (o de lá é feito com leite de ovelha, usa coalho vegetal, tem consistência cremosa como requeijão e outro sabor), até hoje são produzidos de maneiras bastante semelhantes. A massa coalhada é colocada num pano e amassada manualmente para eliminar o soro. O que resta é transferido para formas onde continua a ser pressionado. Uma vez moldado, o queijo recebe camada de sal grosso e é levado para curar, sendo virado periodicamente.

A casa é sua

Com poucos momentos de narração, "O mineiro e o queijo" apresenta de maneira clara a bizarra situação atual do queijo minas artesanal. A responsabilidade de desenrolar a história fica quase toda com os próprios envolvidos: produtores, proprietários de entrepostos, técnicos, representantes do governo e comerciantes foram entrevistados. Como boa parte foi filmada nas fazendas dos próprios artesãos do queijo, o espectador tem o privilégio de “entrar” na casa de cada um deles, ver detalhes da produção e conhecer algumas peculiaridades do dia a dia local. É claro que a presença de uma câmera modifica o ambiente, mas é preciso reconhecer que a equipe teve talento para captar depoimentos cativantes e de grande espontaneidade. Se para eles fazer queijo artesanal é uma honra, a oportunidade de conhecer melhor como isso é feito é para o espectador muito mais.

PALAVRA DE CHEF

Guilherme Melo
chef do Hermengarda

“Uso um queijo minas ‘genérico’ e volta e meia uso um que chamo de DOC, como o do Zé Mário. O artesanal, geralmente, tem bem mais personalidade, o que significa mais acidez, picância e tempo de curado.”

Américo Piacenza
chef da Cantina Piacenza

“Compro sempre bons queijos minas, feitos com leite cru e sempre meia cura. Há diferença no gosto e na qualidade. O industrializado perde muito em sabor. Minha vó, quando chegou da Itália, sempre usou o queijo minas.”

Paulo Vasconcellos
chef do Benvindo

“É um queijo ótimo, o problema é a difusão. A qualidade é indiscutível, mas há muito queijo de leite cru por aí que tem baixa qualidade. Isso acontece dos dois lados. Ainda hoje é difícil de comprar, pois está em poucas lojas em BH".

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"O Mineiro e o Queijo" -> Programação de lançamento + Fotos

. "O Mineiro e o Queijo" -> Assessoria de Imprensa

. "O Mineiro e o Queijo" -> Matérias nos jornais e revistas .


. "O Mineiro e o Queijo"
dirigido por Helvécio Ratton



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Desenhos de Laudo Ferreira Jr. e colorização de Omar Vinõle - Devir Livraria

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Dia 7 de setembro de 2011, das 18h até ...
Fone: (31) 3483-6341

Histórias do jipe 'Manoel, o Audaz' e Toninho Horta, e dos membros e fatos curiosos do Clube da Esquina!