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By Ferramentas Blog

sábado, 18 de julho de 2009

Música no Museu

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18/07/2009

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Música no Museu é a versão brasileira do que acontece nos museus de maior expressão no mundo: Metropolitan, MoMA, Guggenhein (Nova Iorque), Louvre, Picasso, Montmartre (Paris), Gulbenkian (Lisboa), Prado (Madrid) etc. que, a par de suas atividades principais nas artes plásticas, dedicam amplos espaços à música como elo entre as artes plásticas e os seus próprios cenários trazendo-lhes um ganho considerável na sua densidade cultural.
Em final de julho, volta a Minas Gerais com um circuito histórico,
promovendo concertos gratuitos em São João Del Rei, Juiz de Fora, Barbacena, Tiradentes, Ouro Preto, Diamantina e Belo Horizonte, que contarão com o Duo Milewsky - Violino e Piano e o Quadro Antiquo - Viola da Gamba, Flauta Doce, Violão e Canto.
Nome do Evento: Música no Museu
Onde: Barbacena, Belo Horizonte, Diamantina, Juiz de Fora, Ouro Preto, São João Del Rei e Tiradentes - MG
Data Inicial:18/07/2009
Data Final: 30/07/2009


terça-feira, 19 de maio de 2009

5000 visitantes e mais de 7000 acessos!

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Hoje estou super feliz: já são 5000 visitantes e mais de 7000 acessos ao blog MinasTrain!!!

Obrigada a todos que visitam o blog!

Dei
xem seus comentários, é importante saber a opinião de vocês, e receber recados, é valiosa a contribuição de todos!

Beijos,
Maria Valéria.
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quinta-feira, 30 de abril de 2009

Museu do Oratório reabre e inicia Série de Concertos 2009

O único museu dedicado aos oratórios no mundo abre suas portas após um curto período fechado para obras de manutenção. O Museu do Oratório, situado em Ouro Preto/MG volta a funcionar em abril e inicia o mês de maio com a abertura da Série de Concertos 2009. A primeira apresentação é neste sábado, dia 2 de maio, às 18h30, com a apresentação de Marta Castello Branco (flauta) e Frederico Herrmann (violão).

O Museu do Oratório fica no Adro do Carmo, 28 -Centro - Ouro Preto/MG
Evento: Museu do Oratório reabre e inicia Série de Concertos 2009
Data Inicial: 02/05/2009
Hora Inicial: 18:30
Entrada: R$10,00

sexta-feira, 13 de março de 2009

TAVITO lança o CD "TUDO" - Canções que a gente quer ouvir

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Seção: Música - Terça, 10/03/2009, 06:00
Depois de ficar 25 anos sem lançar disco, Tavito, autor de Casa no Campo e Rua Ramalhete, está de volta com o CD Tudo, com antigos sucessos e novas parcerias

Eduardo Tristão Girão - EM Cultura


O cantor e compositor belo-horizontino Tavito tinha tudo para continuar na penumbra artística. Fora de Minas desde 1968, despontou ao lado de Milton Nascimento com o grupo Som Imaginário e tornou-se bem-sucedido criador publicitário, sua principal atividade até hoje. Seu último trabalho, Simpatia, um compacto lançado pela CBS em 1984, fracassou nas vendas, bem como seus dois discos anteriores. Shows também minguaram. Finalmente, parou de se apresentar, abalado pela morte do irmão, em 1991. Mas o destino não quis que fosse assim. Há seis anos, retornou aos palcos durante participação num show de Affonsinho na capital mineira e flagrou lágrimas de emoção na plateia. Resolveu voltar ao estúdio – desta vez para ser gravado – e acaba de lançar Tudo, seu primeiro disco em 25 anos.


Foto: Roberto Soares Gomes/Divulgação


“Estou ficando velho, mas meu espírito é muito jovem. Não me sinto com a idade que tenho, sou lépido. Por estar habituado a ser jovem, me esqueci de como eu era quando jovem. Fiz uma catarse, uma leitura de mim mesmo, e descobri uma coisa muito interessante. Muita gente chama de evolução uma coisa que não é evolução. Fico pensando, musicalmente, no que foi que eu evoluí. Na realidade, meus conceitos são os mesmos. O produto que vendo agora é o mesmo de 1979. Prega as mesmas coisas, o amor sempre absoluto e irrestrito. Basta prestar atenção às letras. Também prega o saudosi
smo, pois já era saudosista naquela época. Não mudei nada”, garante.


Tudo é composto por 14 faixas, sendo a maioria inédita. O álbum começa com 1969 (O beijo do tempo), canção que expõe o espírito saudosista de Tavito com referências musicais a Purple haze (Jimi Hendrix) e My sweet lord (George Harrison), colorindo versos como “Havia, eu sei, uma fumaça a nos fazer sonhar/ Havia a lei: a gente era livre para se amar/ Havia luz pois era tempo de iluminar”. A música foi escrita com Gilvandro Filho, um dos muitos parceiros que assinam novas faixas no disco. Com Luiz Carlos Sá fez O dia em que nasceu o nosso amor e A grande sorte; Alexandre Lemos divide com ele Embora e a faixa-título; e o novo parceiro Rocknaldo marca presença em Uma banda em Sampa e Um certo filme.


. 1969 (
O beijo do tempo)
Tavito - 1969 (O Beijo do Tempo)




Ney Azambuja, co-autor de Rua Ramalhete (última do disco, em versão “reloaded”), um dos maiores sucessos de Tavito, ressurge na também inédita O primeiro sinal, além da regravação de Aquele beijo. “Todas as músicas foram feitas a partir de 1992, à exceção de Rua Ramalhete e Aquele beijo, que fiz para minha mulher, Celina, que está comigo há quase 30 anos. Fiz um arranjo para o Roupa Nova, mas resolvi gravá-la da maneira como eu a toco no meu show”, explica. Do amigo e parceiro Zé Rodrix gravou o sucesso Hoje ainda é dia de rock. “Fiz músicas com ele, mas acabaram não entrando no disco. As fronteiras do amor é uma balada linda e triste, mas ficou de fora, pois eu queria um disco animado, alegre. Amor e foguetes é outra”, conta.


. O dia em que nasceu o nosso amor
Tavito/Luiz Carlos Sá - O Dia em que Nasceu o Nosso Amor



Sumiço

E por que, afinal, o artista demorou tanto tempo para lançar um disco novo? “Não ia mais gravar. Arrumei outro veio na vida, o da propaganda. Resolvi fazer esse disco a partir daquele show em Belo Horizonte. Vi a água correndo na cara das pessoas e senti que precisava reavaliar o poder das coisas que eu fazia. Era uma força que
eu sabia que tinha há muito tempo, mas não agora. Estava totalmente sumido da mídia. Nesse período fiz músicas que tocaram em novela, mas ninguém sabia”, lembra. Sem vínculos com gravadoras, começou a trabalhar no novo projeto aos poucos. Partiu de um universo de 50 novas canções.


. Embora

Tavito/Alexandre Lemos - Embora



Mesmo tanto tempo longe dos holofotes, Tavito garante não ter parado de compor. “Quando eu não gravo, alguém me grava. Só sei escrever e fazer música”, diz. As vendagens insatisfatórias de seus discos, lançados entre o final dos anos 1970 e o início dos 1980, é claro, contribuíram para que o artista sumisse: “Nessa época, estava muito perdido. Não queria ficar na publicidade, mas não queria que as coisas fossem como eram. A CBS não me deu a atenção que eu achava que deveria ter. Hoje nem acho mais isso. Penso completamente diferente. Mas na época me desencantei e resolvi dar uma parada”. Tavito conta que, desde a morte do irmão, ficou 12 anos sem tocar violão, “só compondo e mexendo com teclado e estúdio”, lembra. “Antigamente, eu tinha proposta de instrumentista que hoje não tenho mais. Hoje, toco o que sei tocar e acho legal assim. Antigamente, algumas revistas diziam que eu era o melhor violonista do Brasil. Mentira. Tocava violão de 12 cordas e tive notoriedade porque fui dos poucos, na década de 1970, que tocava esse instrumento. Só havia eu para ser chamado para as gravações. Mas naquela época do Som Imaginário, do Clube da Esquina, era meio craque, tocava razoavelmente bem”, diverte-se.

Na estrada


Apesar de se dizer musicalmente o mesmo, o artista não tem dúvida de que o novo álbum inaugura nova fase em sua carreira. Para divulgar o trabalho, já programou shows de lançamento em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, que provavelmente serão realizados mês que vem. “Estou com saudades da estrada.
Tenho feito shows em São Paulo, Brasília, Recife, Fortaleza. Apresento-me sozinho ou com Zé Rodrix. O show que faço com ele é muito bacana. Ele é meu parceiro em Casa no Campo. Tem muitas histórias, piadas, conversas”. As sobras de estúdio, adianta, deverão dar origem ao seu próximo disco. “Gosto muito de compor. Aliás, é a única coisa que sei fazer. Sou um cara novo, penso novo”, conclui.

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Música no Podcast:
''Tudo", de Tavito e Alexandre Lemos. Gravação no CD 'TUDO'', de Tavito. 2008, Independente.
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quinta-feira, 12 de março de 2009

Feliz Dia Internacional da Mulher! 08 de março

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Presente de Tavito, Etel Frota e Felipe Cerquize!

Oito de Março - Parceria de Tavito, Etel Frota e Felipe Cerquize em homenagem à mulher, no seu dia internacional.
Parabéns a todas!
Felipe

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OITO DE MARÇO


Música: Tavito
Letra: Etel Frota e Felipe Cerquize


Nem mulheres de Atenas
Nem mulheres de antenas
Atentas mulheres
Apenas


Incisivas ou amenas
Mulatas, louras, morenas
Abstêmias, obscenas
Sempre valerão a pena


Introspectas ou faceiras
Recatadas ou rameiras
Arteiras mulheres
Inteiras


Amuadas, tagarelas
Redondiças ou magrelas

São leoas, são gazelas
Brancas, pretas, amarelas
Peço apenas que me deixem
Viver entre elas.


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História do 8 de março

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No dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho. A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857.

Mas, somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).


Objetivo da Data

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Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.
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Parabéns a todas as mulheres!
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sábado, 7 de fevereiro de 2009

Após restauração, órgão volta para igreja em Tiradentes

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Sexta-feira 06 de fevereiro de 2009 07:13


Foto: Beto Novaes/EM/D.A Press

A coordenadora do projeto, Elisa Freixo, ao lado do restaurador alemão Gerhard Grenzing: empenho para despertar um pedaço da história de Tiradentes e do Brasil que estava adormecido e agora poderá voltar a ser admirado por moradores como dona Lena (ao lado)



Tiradentes – Com o silêncio típico da apreensão, o olhar aguçado da curiosidade e o coração no tom maior da alegria, ela sobe, lentamente, os degraus de madeira que levam ao coro da Matriz de Santo Antônio, na histórica cidade da Região dos Campos das Vertentes, a 210 quilômetros de Belo Horizonte. Segundos depois, diante do deslumbrante órgão musical da igreja, Maria Madalena Lopes Silva, a dona Lena, de 80 anos, nascida e criada em Tiradentes, não conseguiu mais conter a emoção. Levou as mãos ao peito, passou os dedos pelo rosto e acalmou os braços, para, em seguida, dedilhar o teclado, como fazia na juventude, acompanhando missas, coroações de Nossa Senhora e outras cerimônias religiosas. “Parece que estou fazendo uma volta ao passado, num retorno de 50 anos. Que bom ele estar perfeito!”, disse dona Lena, diante do instrumento que estava parado – e calado – desde 2000 e será reinaugurado amanhã, às 19h, com uma grande festa que vai até domingo.


Dona de um sorriso simpático, a moradora de Tiradentes é o retrato sem retoques da comunidade local e dos admiradores desse patrimônio sonoro construído em Portugal em 1785 e trazido há 230 anos para o Brasil, onde passou a enriquecer a cultura de Minas. Segundo ela, valeu a pena esperar 20 meses, a partir de abril de 2007, para ver restaurados a caixa em estilo rococó e o maquinário, composto por oito fileiras de tubos, com 632 flautas feitas de uma liga de estanho e chumbo, um teclado, dois foles com cerca de 1,20m de diâmetro cada um (aberto) e duas alavancas. Entusiasmada, a organista Elisa Freixo, da Catedral da Sé de Mariana e coordenadora de todo o projeto musicológico, brinca dizendo que até comprou “roupa nova” para o primeiro concerto, a cargo do organista espanhol Andrés Cea e repertório com obras de Johann Sebastian Bach, Joan Cabanilles e Carlos Seixas.


Ouvindo dona Lena tocar a música religiosa Tamtum Ergo Sacramentum, Elisa ainda encontrou tempo, em meio a todo o frenesi que antecede a inauguração, para encantar, com a delicadeza de uma peça do compositor Joseph de Torres (1661-1727), alguns moradores e visitantes que estavam na igreja na tarde de quinta-feira. “Minas e Bahia são os estados com maior número de órgãos musicais do século 18 preservados. No país, os de Mariana e Tiradentes são os primeiros a serem restaurados. Está em curso ainda a recuperação dos de Diamantina e de São João del-Rei”, disse Elisa, certa de que a entrega à comunidade vai representar um novo tempo cultural em Tiradentes. Vindo de Barcelona, Espanha, o mestre organeiro responsável pelo restauro, o alemão Gerhard Grenzing, mostrou sensibilidade, comparando o instrumento a “um vinho sublime e muito bom, com a cor de um quadro de Ticiano”, numa referência ao pintor renascentista. Perto do instrumento, sussurou: “Ele estava dormindo e tivemos da acordá-lo”.


“Todas as sextas-feiras, às 20h30, vamos fazer concertos na Matriz de Santo Antônio. E, ao mesmo tempo, teremos uma programação especial e gratuita para as escolas da região”, disse Elisa, que, nas apresentações, terá a companhia do organista Kenny Simões.


Retomada musical
O sinal mais evidente dessa retomada musical em Tiradentes está na formação do coro VivAvoz, composto por 18 pessoas da cidade, sob regência de Willsterman Sottani, que já trabalha com o Ars Nova da UFMG. “O órgão musical estava fazendo muita falta, pois representa 50% de uma cerimônia. Ele faz vibrar a alma, é fonte de vida da liturgia”, define o pároco da Matriz de Santo Antônio, padre Ademir Logatti, que vai celebrar a missa de amanhã e abençoar o instrumento, tombado desde 1938 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).


Entre os participantes do VivAvoz, é grande a expectativa. “Estou emocionado e honrado, pois este instrumento tem um som maravilhoso. Há um sentimento de prazer e orgulho”, revelou Willer Silveira, de 21, regente da Orquestra Ramalho, existente na cidade há 149 anos. A secretária Tânia Mara Firmino, de 42, traz no sangue o gosto musical, pois sua mãe, Terezinha, tocava o instrumento nas cerimônias da Matriz. E Celina Trindade Costa, de 62, não vê a hora de cantar e participar da celebração.


A caixa do instrumento, restaurada em 2007 pela empresa Anima, foi construída a partir de um desenho do entalhador Salvador de Oliveira e teve douramento feito por Manoel Vitor de Jesus. Já o maquinário veio da cidade do Porto, em Portugal, de acordo com pesquisa histórica feita por Olinto Rodrigues dos Santos, do Iphan, que encontrou livros de registros de 1758 mostrando o pagamento a um organista no Santuário da Santíssima Trindade.


Na oficina Grenzing, em Barcelona, todas as peças foram recuperadas obedecendo técnicas usadas há mais de dois séculos, disse Elisa, lembrando que, em agosto, todas retornaram à matriz. Na sequência, vieram os organeiros para montar e afinar o instrumento. A iniciativa do restauro partiu da Paróquia de Santo Antônio e Sociedade dos Amigos de Tiradentes, com apoio do Santa Rosa Bureau Cultural e patrocínio da Petrobras, Banco Itaú, via lei federal de incentivo à cultura, e Usiminas, via lei estadual.
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